Reconhecemos a presença de Deus mesmo no meio das aflições.
- Quando passamos a compreender um pouco a santidade de Deus, obedecemos ao mandamento "Cala-te diante do SENHOR Deus" (Sf 1.7).
Com um pouco mais de experiência da graça de Deus, submetemo-nos e descansamos nele em paz, sem jamais responsabilizá-lo por nossas aflições e declarando "Bem sei, ó SENHOR, que os teus juízos são justos".
Aumenta a certeza de que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm 8.28). Isso nos ajuda a confiar profundamente, deixando em suas mãos todos os resultados.
Sempre nos lembramos de que não é do caráter de Deus afligir-nos sem necessidade; trata-se de sua "obra estranha" (Is 28.21).
Torna-se mais fácil atender à ordem de Deus: "Descansa no SENHOR e espera nele" (Sl 37.7).
Por fim, esse silêncio baseado na sabedoria e na confiança diante de Deus fica impregnado de sua presença, de modo que nos submetemos e renunciamos a nós mesmos, entregando-nos espontaneamente às suas cheias de graça, sussurrando: "Fala, SENHOR, porque o teu servo ouve" (1Sm 3.9).
Enquanto isso acontece, deixamos para trás as cidades iluminadas para nos embrenhar no deserto e apreciar o céu numa noite estrelada. Também aprendemos a cultivar o silêncio e a solitude, a fim de obter uma visão mais clara do caráter e dos caminhos de Deus, pois ainda vemos através de um vidro escuro. A vida interior é ainda o que T. S. Eliot chamou de vereda de "observância, disciplina, pensamento e ação. O indício meio previsto, a dádiva meio compreendida.
Uma existência unicamente exterior tende a levar a vida por opiniões e posturas de terceiros que nunca assimilamos em nível pessoal no coração. Em vez disso, precisamos da atitude de Maria, escondendo no coração a Palavra viva para que por ela sejamos fecundados. Em lugar de viver na circunferência social das exterioridades, precisamos das profundezas ocultas de uma vida centrada, aprendendo a distinguir entre o interior e o exterior, entre Deus e o mundo, entre o Espírito Santo e o nosso espírito. Precisamos até questionar a interioridades, para discernir o Espírito de Deus de nosso temperamento e descrição, conforme insinuou Thomas Brooks.
Quantas vezes escutamos almas gritando ao ponto de machucar que estiver pela frente?
ResponderExcluirAs sete qualidades do silencio piedoso sitada revela que a postura correta do silencio é deixar Jesus no centro.
Amar em silencio pode levar cura tanto a quem pratica quanto a quem ouve a sua "voz", se Jesus for o alvo.
Expor idéias ou pontos de vista nunca será mais importante do que o Amor de DEUS. Ouvir um "desabafo" é uma forma de amar, desde que Jesus esteja no centro.
Ouvir DEUS falar dentro de um furacão nos direciona para mais distante do mundo e para mais proximo dELE.
O silencio utilizado com o proposito errado pode nos afastar de DEUS e nos aproximar de nós mesmos. Mas o silencio utilizado com o proposito correto pode nos aproximar de nós mesmos de mãos dadas com Jesus.
Os Propositos corretos estão sempre em agradar ao Pai.
Ramon Sardinha